segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Porto de Santos: crescimento sob risco


Estudos encomendados pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) mostram que, em menos de uma década, o Sistema Anchieta-Imigrantes estará saturado, se não receber novos investimentos que possibilitem não só a sua manutenção como a sua ampliação, com a construção de mais uma ou duas pistas. Outra alternativa – o que não significa que uma opção exclua a outra – seria a expansão da malha ferroviária que, por sinal, já apresenta gargalos tanto na região da Baixada Santista como no Planalto paulista.

Não se pode dizer que o poder público não tenha enfrentado esse desafio que é resultado de décadas de ineficiência e má gestão. Na verdade, tenta recuperar o tempo perdido porque a sensação que se tem é que, mesmo com todas as obras em andamento, há de chegar o dia em que teremos de conviver com o temível apagão logístico.


Se listarmos o que o poder público vem fazendo nos últimos anos, com certeza, vamos concluir que não é pouco. Enquanto verbas do governo federal garantem o trabalho de dragagem de aprofundamento do canal de navegação e a construção das avenidas perimetrais no Porto de Santos, o governo estadual, só para eliminar o gargalo rodoviário na Grande São Paulo, investe mais de R$ 15 bilhões na construção do Rodoanel e na ampliação de importantes avenidas. No Interior do Estado, os investimentos são de R$ 2,6 bilhões na recuperação de rodovias e de R$ 4,4 bilhões em melhoria de 13.300 quilômetros de estradas vicinais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário